A autoliderança tem dois componentes essenciais para se realizar. O autoconhecimento e o autogerenciamento, Tudo se inicia no questionamento sobre si mesmo.
Você é ator na vida ou autor da própria vida?
O ator é aquele que está sempre representando um personagem. Sempre um personagem diferente a cada tempo. Ele representa a tanto tempo que muitas vezes não reconhece mais seu próprio “eu”.
Outra característica do ator na vida é que ele sempre precisa de um diretor, alguém que dirija sua história, que exija que você realize os papéis que são importantes para ele, para o público. O ator se sujeita a fingir personagens que vão agradar um determinado público. O ator não tem escolha, precisa seguir as regras, seguir o roteiro que alguém definiu para sua história. Suas crenças seus modelos mentais constituídos ao longo dos anos resultam nessa escolha, muitas vezes inconsciente quando se é ator na vida.
Atuar, representar na vida, é como terceirizar a responsabilidade de viver. Terceirizar a um personagem inventado, onde se esconde as frustrações, mágoas, decepções e tudo mais.
O autor é diferente. Ele é o criador de sua história. Quando tem a possibilidade de criar seu caminho, você não se preocupa em agradar pessoas, agradar um público ou um diretor. Você é o próprio diretor. Você faz o roteiro. Você estabelece as metas. E dessa forma você se sente mais fortalecido para tornar as pedras que vão aparecendo no caminho em escadas que te levarão em direção ao seu projeto de vida.
O autor da vida sabe que quando acorda abre-se nova página em branco para que ele escreva seu roteiro e dirija seu destino. Alguns podem questionar dizendo que o autor da vida é Deus. E eu digo, sim, Deus é Aquele que abre a nova página da sua existência e lhe dá a caneta da escolha para você se aventurar como co-criador do mundo.
Reflita: Você sabe de fato como está a sua vida? O autoconhecimento te trará a resposta de que aquilo que você é está dentro de você, esperando para sair. Está pronto para sair.
Devemos olhar para as páginas já escritas e identificar o que vivemos e quais ações tivemos que nos levaram ao resultado atual. Só assim teremos a consciência de quem fomos, de quem nos tornamos e quem seremos. Para alcançar o que realmente queremos, precisamos aprender a dizer não ao que achamos que queremos.
A mentira é um dos obstáculos que nos impedem de ter uma vida plena. Acabamos acreditando na mentira que vivemos como se fosse uma verdade e assim, não mudamos, não crescemos, vivemos em círculos viciosos criados pelo que não é real.
Mas onde estão as mentiras? Elas estão nas redes sociais, nas postagens fantasiosas, elas estão no negar ou encobrir os erros para não ser rejeitado ou criticado.
É necessário nos tornarmos cada vez mais conscientes de nós mesmos e de nossas atitudes. Temos consciência das pessoas, do mundo ao nosso redor, mas nem sempre temos consciência que temos consciência.
Ter consciência da consciência é dar-se conta do que se é, da forma com se está, da relação que se tem com os outros e com o entorno. O “eu” observa, se dá conta, se torna consciente através de uma tela interna. Se imagine dentro de você mesmo, olhando uma tela. O futuro, como ainda não aconteceu, ele só existe como palavras e imagens criadas nessa tela, em sua mente. Essas imagens são reais para o “eu”, mas ainda são irreais no tempo vivido, no tempo presente.
Então, o quanto eu coloco de realidade nessas imagens criadas em mim?
O quanto de realidade é colocado é o que determinará o sucesso na criação efetiva do meu roteiro de vida.
Controle seu “eu”, agarre a direção dessa viagem fantástica que é a vida. Seja feliz!
